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O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
AcHmEd
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- Mensagem nº1
Re: O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
Beto- Sargento - Conselho
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- Mensagem nº2
Re: O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
Parabens pelo post.
AcHmEd
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- Mensagem nº3
Re: O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
Valeu Wolve
Abraço
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- Mensagem nº4
Re: O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
muito bom e interessante post..parabens a vc membro exemplar como sempre!!!!!
AcHmEd
Número de Mensagens : 174
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- Mensagem nº5
O Dia D – Um Segredo de Polichinelo…
Primeiro de junho de 1944. No QG do 15o Exército, situado nas proximidades da fronteira belga, o sargento alemão Walter Reichling permanece imóvel. Está sentado diante de um poderoso aparelho receptor de rádio e escuta atentamente. Através dos fones que tem no ouvido chegam frases ininteligíveis, repetidas em inglês e também em francês. As frases carecem, aparentemente, de sentido:
“A chuva cai sem descanso”,
“Pedro canta uma canção”,
“As crianças dançam e a noite se aproxima”
E assim, horas e horas, interminável e incompreensivelmente. Porém, o sargento Reichling sabe que aquelas frases têm importância vital. Sabe que cada uma delas é uma mensagem que significa algo. E sabe que os destinatários daquelas mensagens são os homens da Resistência. Os mesmos homens que aguardam, noite após noite, a mensagem-chave, que lhes indique que a invasão está em marcha…
O relógio marca nove da noite e alguns minutos, quando, de repente, a voz do locutor da BBC diz, em francês: “Agora escutem algumas mensagens pessoais…”
Reichling, imediatamente, põe em funcionamento seu gravador magnetofônico e se prepara para ouvir e gravar as frases. Após uma pausa, a voz do locutor diz:
“Les sanglots longs des violons de 1′automne” (Os longos lamentos dos violinos de outono)
O sargento alemão, como sacudido por uma descarga elétrica, se desprende rapidamente dos seus fones, e abandona a pequena cabina. Corre pelo corredor e, sem bater, penetra na sala do Tenente-Coronel Hellmuth Meyer. – Senhor, eu acabo de captar a primeira parte da mensagem… – grita, nervosamente. Meyer ergue-se, de um salto, e se dirige à cabina de rádio. Ali, junto a Reichling, escuta atentamente a reprodução da mensagem, gravada em fita. Depois, ergue o rosto, respira fundo. Sem dúvida, é a primeira parte da mensagem…
O Tenente-Coronel Meyer, sem perda de tempo, se comunica com o chefe do Estado-Maior do 15o Exército, General-Comandante Rudolf Hoffman. Imediatamente, este transmite o alarma a todo o 15o Exército,
A invasão está chegando, e eles o sabem. Agora falta esperar a segunda parte da mensagem:
“Blessent mon coeur d’une languer monotone” (Ferem meu coração com monótona languidez).
Quando esta frase for irradiada, a invasão será um fato.
Como sabia o comando alemão o texto da mensagem-chave? Talvez nunca se possa saber como chegou às mãos dos alemães, porém o certo é que as duas frases, que os Aliados consideravam um segredo zelosamente guardado, já estavam em poder dos alemães havia algum tempo. E no mês de janeiro de 1944, o Almirante Canaris, na ocasião chefe do serviço de inteligência alemão, informara os chefes dos serviços de escuta que essas duas mensagens significariam, respectivamente, o alerta e o desembarque Aliado na Europa.
Almirante Canaris
Rommel, contudo, apesar de ter sido posto a par da mensagem e de conhecer o seu significado, não tomou nenhuma medida; o 7o Exército, que defendia a costa da Normandia, não foi colocado em estado de alerta.
“A chuva cai sem descanso”,
“Pedro canta uma canção”,
“As crianças dançam e a noite se aproxima”
E assim, horas e horas, interminável e incompreensivelmente. Porém, o sargento Reichling sabe que aquelas frases têm importância vital. Sabe que cada uma delas é uma mensagem que significa algo. E sabe que os destinatários daquelas mensagens são os homens da Resistência. Os mesmos homens que aguardam, noite após noite, a mensagem-chave, que lhes indique que a invasão está em marcha…
O relógio marca nove da noite e alguns minutos, quando, de repente, a voz do locutor da BBC diz, em francês: “Agora escutem algumas mensagens pessoais…”
Reichling, imediatamente, põe em funcionamento seu gravador magnetofônico e se prepara para ouvir e gravar as frases. Após uma pausa, a voz do locutor diz:
“Les sanglots longs des violons de 1′automne” (Os longos lamentos dos violinos de outono)
O sargento alemão, como sacudido por uma descarga elétrica, se desprende rapidamente dos seus fones, e abandona a pequena cabina. Corre pelo corredor e, sem bater, penetra na sala do Tenente-Coronel Hellmuth Meyer. – Senhor, eu acabo de captar a primeira parte da mensagem… – grita, nervosamente. Meyer ergue-se, de um salto, e se dirige à cabina de rádio. Ali, junto a Reichling, escuta atentamente a reprodução da mensagem, gravada em fita. Depois, ergue o rosto, respira fundo. Sem dúvida, é a primeira parte da mensagem…
O Tenente-Coronel Meyer, sem perda de tempo, se comunica com o chefe do Estado-Maior do 15o Exército, General-Comandante Rudolf Hoffman. Imediatamente, este transmite o alarma a todo o 15o Exército,
A invasão está chegando, e eles o sabem. Agora falta esperar a segunda parte da mensagem:
“Blessent mon coeur d’une languer monotone” (Ferem meu coração com monótona languidez).
Quando esta frase for irradiada, a invasão será um fato.
Como sabia o comando alemão o texto da mensagem-chave? Talvez nunca se possa saber como chegou às mãos dos alemães, porém o certo é que as duas frases, que os Aliados consideravam um segredo zelosamente guardado, já estavam em poder dos alemães havia algum tempo. E no mês de janeiro de 1944, o Almirante Canaris, na ocasião chefe do serviço de inteligência alemão, informara os chefes dos serviços de escuta que essas duas mensagens significariam, respectivamente, o alerta e o desembarque Aliado na Europa.
Almirante Canaris
Rommel, contudo, apesar de ter sido posto a par da mensagem e de conhecer o seu significado, não tomou nenhuma medida; o 7o Exército, que defendia a costa da Normandia, não foi colocado em estado de alerta.
Qua 29 Dez 2010 - 22:01 por Leandro Werneck
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