Legal mesmo...
Rio de Janeiro - Brasil
Team Speak = |UNIRIO|=
TS =[|GDM|]=
Entrar
Quem está conectado?
Há 3 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 3 visitantes
Nenhum
[ Ver toda a lista ]
O recorde de usuários online foi de 149 em Ter 3 Set 2019 - 3:19
Últimos assuntos
Top dos mais postadores
3 participantes
1945: Destruição de Dresden e sua igreja Frauenkirche
Beto- Sargento - Conselho
Número de Mensagens : 176
Idade : 46
Cidade/Estado : Imperatriz-MA
Estudo/Profissão : Médico
Ranking : 5878
Data de inscrição : 25/08/2008
AcHmEd
Número de Mensagens : 174
Idade : 35
Cidade/Estado : Concórdia/Santa Catarina
Estudo/Profissão : Técnico em Eletrotécnica
Celular com DDD : (49) 9133-2265
Ranking : 5845
Data de inscrição : 28/01/2009
Legal . . .
=[|GDM|]=WOLVERINE- =[|GDM|]=Conv.VIP
Número de Mensagens : 84
Idade : 46
Cidade/Estado : assis/sp
Estudo/Profissão : fisioterapeuta
Ranking : 5802
Data de inscrição : 01/09/2008
A cúpula da igreja barroca Frauenkirche, em Dresden, era praticamente única. Em 13 de fevereiro de 1945, a Florença do Elba foi varrida pelas bombas aliadas. Incontáveis obras arquitetônicas, que proporcionavam à cidade um conjunto harmônico, afundaram em cinzas. A princípio, pensou-se que a Frauenkirche sobrevivera à destruição.
Era noite de terça-feira de Carnaval. Em meio à Segunda Guerra Mundial, com as tropas alemãs sendo obrigadas a recuar diante da ofensiva dos Aliados, não havia ambiente para se festejar em Dresden, às margens do Rio Elba. Mesmo assim, o rádio transmitia músicas e amenidades. De repente, soaram as sirenes do alarme de ataque aéreo e poucos minutos depois a cidade se transformava numa enorme fogueira.
Dresden vista do Rio ElbaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Dresden vista do Rio ElbaNunca o termo Quarta-feira de Cinzas definira tão bem o dia seguinte em Dresden. Cinzas e escombros era tudo o que restara de uma das mais belas cidades da Europa, a ponto de ser também chamada de a Florença do Elba. Em apenas uma noite, os bombardeiros americanos e britânicos deixaram um rastro de destruição: dezenas de milhares de mortos e 15 quilômetros quadrados de patrimônio histórico e cultural transformados em montes de entulho.
A cena era tão desoladora, que levou o poeta Gerhart Hauptmann a comentar na época: "Quem desaprendeu a chorar, está reaprendendo com a destruição de Dresden."
A Semperoper, obra-prima de reconstruçãoBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: A Semperoper, obra-prima de reconstrução Refúgio contra bombas – Quase nada sobreviveu do palácio real, do conjunto Zwinger, da ópera Semperoper, da galeria de artes e do teatro Schauspielhaus, assim como a igreja Frauenkirche, obra do mestre barroco George Bähr, que com sua cúpula de pedra se sobressaía na silhueta da cidade.
O templo luterano consagrado às Nossas Mulheres Queridas ainda resistia de pé na quarta-feira, quando centenas de habitantes, que haviam procurado abrigo nela, deixaram seu interior. Na segunda manhã após o bombardeio, às 10 horas, as paredes e colunas não resistiram mais e a igreja foi abaixo.
Construída entre 1726 e 1743, a imponente Frauenkirche acolheu os fiéis e fascinou por sua cúpula de arenito durante pouco mais de 200 anos, até que os Aliados promoveram, na noite de 13 de fevereiro de 1945, um de seus mais devastadores ataques durante a Segunda Guerra Mundial.
Ataque surpresa – Até então, a outrora cidade residencial dos príncipes saxões só conhecia os horrores da guerra através de relatos de soldados e de refugiados alemães, que fugiam da ofensiva soviética no Leste e acreditavam ter encontrado em Dresden um local seguro.
Sobrevivente do ataque, Ilse Walter recorda como todos foram surpreendidos pela noite de terror. "No rádio, havia tido um informe de que bombardeiros estavam sobrevoando Hanôver e Braunschweig. Bem, isto nós ouvíamos diariamente e as duas cidades ficavam, para a época, bem longe de Dresden."
Por quê? – Além do mais, que finalidade teria bombardear Dresden, uma cidade sem qualquer importância estratégica? Não possuía nenhum quartel militar e suas indústrias estavam instaladas distantes do centro urbano.
O plano para a divisão da Alemanha após a guerra também já estava acertado há muito tempo. Assinado em setembro de 1944, o Protocolo de Londres já fixava as zonas de ocupação de cada uma das potências aliadas. O fim da guerra era apenas uma questão de tempo, mesmo que Berlim ainda tentasse manter a pose.
Até hoje os Aliados não revelaram que motivo os levou a promover o inferno num dos patrimônios culturais europeus. Existem apenas suposições e boatos. Especula-se sobre objetivos exclusivamente políticos, pois Dresden ficaria na zona de ocupação soviética. A destruição total visaria criar dificuldades para a futura administração comunista.
Reconstrução – Após a guerra, o líder comunista alemão Walter Ulbricht sonhava em fazer de Dresden uma cidade modelo do urbanismo socialista, com avenidas largas e lugar para grandes manifestações públicas. Historiadores da arte, urbanistas e defensores do patrimônio cultural se opuseram, pois desejavam a reconstrução da cidade barroca, o que em parte foi conseguido. Ao menos os principais prédios do centro antigo e que compunham a famosa silhueta da cidade estão novamente de pé.
Uma sacada do conjunto ZwingerBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Uma sacada do conjunto ZwingerEm agosto de 1945, três meses após o fim da guerra, havia começado a reconstrução do conjunto Zwinger e do teatro Schauspielhaus. Mais tarde, subiram a Semperoper, o palácio e a igreja real. A Frauenkirche, porém, precisou esperar. Mas, num período em que muitas igrejas eram demolidas na Alemanha Oriental para dar lugar a prédios com outras finalidades, o monte de 13 metros de altura e 22 mil metros cúbicos de entulho e duas colunas que permaneciam de pé foram ao menos mantidos intocados.
De pedra em pedra, a igreja vai ressurgindoBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: De pedra em pedra, a igreja vai ressurgindoCom o fim do regime comunista e a reunificação da Alemanha, uma fundação começou a recolher donativos para reerguer a igreja. Desde então, a esplendorosa construção barroca renasce, pedra por pedra.
O cientista Günter Blobel, nascido em Dresden e radicado nos EUA, destaca-se entre os doadores. Ele passou à fundação um milhão de dólares que ganhou junto com o Prêmio Nobel de Medicina de 1999.
No mais tardar em 13 de fevereiro de 2006, os últimos andaimes devem ser desmontados e a imponente cúpula de arenito completará à velha silhueta de Dresden.
Eu não entendo uma coisa o porque que quando se toca no assunto da segunda guerra todo mundo comenta somente o que a Alemanha fez , ou melhor Hitler, mas existem dois lados e não foi somente um que causou horrores.
[img] [/img]
[img] [/img]
Era noite de terça-feira de Carnaval. Em meio à Segunda Guerra Mundial, com as tropas alemãs sendo obrigadas a recuar diante da ofensiva dos Aliados, não havia ambiente para se festejar em Dresden, às margens do Rio Elba. Mesmo assim, o rádio transmitia músicas e amenidades. De repente, soaram as sirenes do alarme de ataque aéreo e poucos minutos depois a cidade se transformava numa enorme fogueira.
Dresden vista do Rio ElbaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Dresden vista do Rio ElbaNunca o termo Quarta-feira de Cinzas definira tão bem o dia seguinte em Dresden. Cinzas e escombros era tudo o que restara de uma das mais belas cidades da Europa, a ponto de ser também chamada de a Florença do Elba. Em apenas uma noite, os bombardeiros americanos e britânicos deixaram um rastro de destruição: dezenas de milhares de mortos e 15 quilômetros quadrados de patrimônio histórico e cultural transformados em montes de entulho.
A cena era tão desoladora, que levou o poeta Gerhart Hauptmann a comentar na época: "Quem desaprendeu a chorar, está reaprendendo com a destruição de Dresden."
A Semperoper, obra-prima de reconstruçãoBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: A Semperoper, obra-prima de reconstrução Refúgio contra bombas – Quase nada sobreviveu do palácio real, do conjunto Zwinger, da ópera Semperoper, da galeria de artes e do teatro Schauspielhaus, assim como a igreja Frauenkirche, obra do mestre barroco George Bähr, que com sua cúpula de pedra se sobressaía na silhueta da cidade.
O templo luterano consagrado às Nossas Mulheres Queridas ainda resistia de pé na quarta-feira, quando centenas de habitantes, que haviam procurado abrigo nela, deixaram seu interior. Na segunda manhã após o bombardeio, às 10 horas, as paredes e colunas não resistiram mais e a igreja foi abaixo.
Construída entre 1726 e 1743, a imponente Frauenkirche acolheu os fiéis e fascinou por sua cúpula de arenito durante pouco mais de 200 anos, até que os Aliados promoveram, na noite de 13 de fevereiro de 1945, um de seus mais devastadores ataques durante a Segunda Guerra Mundial.
Ataque surpresa – Até então, a outrora cidade residencial dos príncipes saxões só conhecia os horrores da guerra através de relatos de soldados e de refugiados alemães, que fugiam da ofensiva soviética no Leste e acreditavam ter encontrado em Dresden um local seguro.
Sobrevivente do ataque, Ilse Walter recorda como todos foram surpreendidos pela noite de terror. "No rádio, havia tido um informe de que bombardeiros estavam sobrevoando Hanôver e Braunschweig. Bem, isto nós ouvíamos diariamente e as duas cidades ficavam, para a época, bem longe de Dresden."
Por quê? – Além do mais, que finalidade teria bombardear Dresden, uma cidade sem qualquer importância estratégica? Não possuía nenhum quartel militar e suas indústrias estavam instaladas distantes do centro urbano.
O plano para a divisão da Alemanha após a guerra também já estava acertado há muito tempo. Assinado em setembro de 1944, o Protocolo de Londres já fixava as zonas de ocupação de cada uma das potências aliadas. O fim da guerra era apenas uma questão de tempo, mesmo que Berlim ainda tentasse manter a pose.
Até hoje os Aliados não revelaram que motivo os levou a promover o inferno num dos patrimônios culturais europeus. Existem apenas suposições e boatos. Especula-se sobre objetivos exclusivamente políticos, pois Dresden ficaria na zona de ocupação soviética. A destruição total visaria criar dificuldades para a futura administração comunista.
Reconstrução – Após a guerra, o líder comunista alemão Walter Ulbricht sonhava em fazer de Dresden uma cidade modelo do urbanismo socialista, com avenidas largas e lugar para grandes manifestações públicas. Historiadores da arte, urbanistas e defensores do patrimônio cultural se opuseram, pois desejavam a reconstrução da cidade barroca, o que em parte foi conseguido. Ao menos os principais prédios do centro antigo e que compunham a famosa silhueta da cidade estão novamente de pé.
Uma sacada do conjunto ZwingerBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Uma sacada do conjunto ZwingerEm agosto de 1945, três meses após o fim da guerra, havia começado a reconstrução do conjunto Zwinger e do teatro Schauspielhaus. Mais tarde, subiram a Semperoper, o palácio e a igreja real. A Frauenkirche, porém, precisou esperar. Mas, num período em que muitas igrejas eram demolidas na Alemanha Oriental para dar lugar a prédios com outras finalidades, o monte de 13 metros de altura e 22 mil metros cúbicos de entulho e duas colunas que permaneciam de pé foram ao menos mantidos intocados.
De pedra em pedra, a igreja vai ressurgindoBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: De pedra em pedra, a igreja vai ressurgindoCom o fim do regime comunista e a reunificação da Alemanha, uma fundação começou a recolher donativos para reerguer a igreja. Desde então, a esplendorosa construção barroca renasce, pedra por pedra.
O cientista Günter Blobel, nascido em Dresden e radicado nos EUA, destaca-se entre os doadores. Ele passou à fundação um milhão de dólares que ganhou junto com o Prêmio Nobel de Medicina de 1999.
No mais tardar em 13 de fevereiro de 2006, os últimos andaimes devem ser desmontados e a imponente cúpula de arenito completará à velha silhueta de Dresden.
Eu não entendo uma coisa o porque que quando se toca no assunto da segunda guerra todo mundo comenta somente o que a Alemanha fez , ou melhor Hitler, mas existem dois lados e não foi somente um que causou horrores.
[img] [/img]
[img] [/img]
Qua 29 Dez 2010 - 22:01 por Leandro Werneck
» ALISTAMENTO de LUIS BOA MORTE (EM TESTE)
Seg 24 maio 2010 - 12:31 por Beto
» Alistamento Pedrero (REPROVADO)
Sex 29 Jan 2010 - 10:46 por Vanit
» Alistamento Coyoti (REPROVADO)
Sex 29 Jan 2010 - 10:28 por Vanit
» Alistamento de Sekinho (REPROVADO)
Sex 29 Jan 2010 - 10:24 por Vanit
» Alistamento Do*beck (APROVADO)
Qui 21 Jan 2010 - 18:48 por DoBeck
» Alistamento Thompson (REPROVADO)
Qui 21 Jan 2010 - 15:54 por Vanit
» Cade td mundo?
Sex 15 Jan 2010 - 16:34 por Vanit
» Aviso aos membros do Clan UNIRIO
Seg 9 Nov 2009 - 6:39 por Baretta